quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O amor nos tempos do cólera


Cena do filme

Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garciá se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse. Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e foi ponto de partida de 'O amor nos tempos do cólera', que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza.

Florentino se apaixona por Fermina, o romance dura algumas cartas, mas ao conhecer seu admirador, a moça rejeita-o e casa-se com Juvenal Urbino, um médico que luta para evitar a disseminação da cólera ,com quem vive por quase cinqüenta anos.

De início ela não se interessa por ele, mas eles se casam e constituem família. O amor de Florentino, porém, persiste a vida inteira, mas nesse meio tempo, ele relaciona-se com centenas de mulheres.

Florentino fica aguardando que Juvenal morra, para que possa enfim  se reencontrar com Fermina seu grande amor.

Posto aqui, citações do livro que marcaram mais.

Algumas humoradas e inteligentes, outras profundas barbaridade:



"A privada há de ter sido inventada por alguém que entendia nada de homens"


“Quem não tem memória, faz uma de papel..."

“A gente precisa saber os idiomas quando vai vender alguma coisa", dizia com riso de troça. Mas quando vai comprar, todo mundo dá um jeito de entender"

“O coração tem mais quartos que uma pensão de putas.”

“os velhos, entre os velhos, são menos velhos”



“Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a este artifício conseguimos suportar o passado...”

“(...)os seres humanos não nascem para sempre no dia em que as mães os dão à luz, e sim que a vida os obriga outra vez e muitas vezes a se parirem a si mesmos."

“(...) e descobriu com uma grande emoção que os filhos não são queridos por serem filhos e sim pela amizade que surge quando os criamos"

"(...)pode-se estar apaixonado por várias pessoas ao mesmo tempo, por todas com a mesma dor"

"(...)os amputados sentem dores, cãibras, cócegas, na perna que não têm mais. Assim se sentia ela sem ele, sentindo que ele estava onde não mais se encontrava."






2 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Muito interessante esta tua visão do livro, gostei!
beijos

Martha Helena disse...

E eu, gostei de tua presença aqui no meu blog...Obrigada por ter vindo poeta Sonia Schmorantz...é um prazer...