terça-feira, 27 de setembro de 2016

Se pudermos nos sentir em casa dentro de nós mesmos, novos lugares sempre poderão ser um lar.


Arte de Helena Lam

Para mudar, tivemos que encarar o medo da perda de identidade, o risco de sentirmo- -nos exilados, sem pouso. Não somos caracóis, não derreteremos ao sol. Nossa capacidade de mudança é sempre maior do que apostamos. Com o tempo, nossa mobília interior vai tornando-se embutida. Sabemos o que em nós é objeto frágil e carregamos com maior cuidado, já descartamos muitas coisas e descobrimos que é possível viver sem elas. Se pudermos nos sentir em casa dentro de nós mesmos, novos lugares sempre poderão ser um lar.

Diana Corso

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