Arte de Helena Lam
Para mudar,
tivemos que encarar o medo da perda de identidade, o risco de sentirmo- -nos
exilados, sem pouso. Não somos caracóis, não derreteremos ao sol. Nossa
capacidade de mudança é sempre maior do que apostamos. Com o tempo, nossa
mobília interior vai tornando-se embutida. Sabemos o que em nós é objeto frágil
e carregamos com maior cuidado, já descartamos muitas coisas e descobrimos que
é possível viver sem elas. Se pudermos nos sentir em casa dentro de nós mesmos,
novos lugares sempre poderão ser um lar.
Diana Corso
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