Arte de Arthur John Elsley
Nem mesmo as mães são todas iguais, contrariando
o famoso ditado. Há as que se sacrificaram, as que abriram mão de sua
felicidade em troca da felicidade dos filhos, as que mantiveram casamentos
horrorosos para não fazê-los sofrer com um lar desfacelado, as que trabalharam
insanamente para não faltar nada em casa, as que sangraram por dentro e por
fora para manter a família de pé.
Eu não fiz nada disso. Por sorte, a vida não me
exigiu nenhuma atitude sobre-humana. Fui e sigo sendo uma mãe bem normalzinha.
Que acerta, que erra, que faz o melhor que pode. Em comum com as supermães,
apenas o amor, que é sempre inesgotável. Mas, medalha de honra ao mérito, não
sei se mereço. Não me julgo sacrificada e tampouco sublime. (...) uma mulher
que se equilibra entre dúvidas e certezas e que consegue tirar um saldo
positivo desta adorável bagunça.
Então, deixo aqui registrado para todas as mães:
feliz dia. Tanto pra você que é super, quando pra você que não é 100% mas
também faz o melhor que pode, já que o nosso melhor, por menor que seja, sempre
é muito.
Martha Medeiros-Felicidade Crônica
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