sábado, 7 de maio de 2016

para todas as mães: feliz dia. Tanto pra você que é super, quando pra você que não é 100%



Arte de Arthur John Elsley

Nem mesmo as mães são todas iguais, contrariando o famoso ditado. Há as que se sacrificaram, as que abriram mão de sua felicidade em troca da felicidade dos filhos, as que mantiveram casamentos horrorosos para não fazê-los sofrer com um lar desfacelado, as que trabalharam insanamente para não faltar nada em casa, as que sangraram por dentro e por fora para manter a família de pé.

Eu não fiz nada disso. Por sorte, a vida não me exigiu nenhuma atitude sobre-humana. Fui e sigo sendo uma mãe bem normalzinha. Que acerta, que erra, que faz o melhor que pode. Em comum com as supermães, apenas o amor, que é sempre inesgotável. Mas, medalha de honra ao mérito, não sei se mereço. Não me julgo sacrificada e tampouco sublime. (...) uma mulher que se equilibra entre dúvidas e certezas e que consegue tirar um saldo positivo desta adorável bagunça.

Então, deixo aqui registrado para todas as mães: feliz dia. Tanto pra você que é super, quando pra você que não é 100% mas também faz o melhor que pode, já que o nosso melhor, por menor que seja, sempre é muito.

Martha Medeiros-Felicidade Crônica

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