Sábado, 30 de Agosto de 2014
Dia livre em Paris,
então, pela manhã, resolvemos realizar uma atividade opcional com a Europatour
visitando o Bairro Latino, Catedral de Notre-Dame de Paris e passeio
pelo rio Sena.
Claro que gostaria de
passear por Paris livremente como em Madri, mas a língua nos amedrontou, então,
com guia em português, e fones de ouvidos, passeamos semi- livres. Foi bom,
mesmo assim.
O Quartier Latin (bairro
Latino) está localizado na margem esquerda do Rio
Sena e em torno da Soubornne, uma das universidades mais antigas da
Europa.
As origens do Bairro
Latino começam no ano de 52 AC. e tem esse nome porque nesse bairro se falava
Latim.
Aqui, podemos ver in locco , Vélib, um sistema de
serviço gratuito de empréstimo de bicicletas, invenção parisiense, criado pela
prefeitura, inaugurado em julho de 2007 com 10 mil bicicletas e 750 estações
automatizadas.
O francês foi o primeiro a aplicar, em grande
escala, o serviço de bicicletas públicas com estações automatizadas com
sucesso. Atualmente, o número de bicicletas é de cerca de 20 mil em mais de mil
estações.
A primeira meia hora de uso é gratuita. Após
esse período é cobrada uma taxa que varia de acordo com o tempo de uso. O
usuário deve ter ao menos 14 anos e mais de 150 cm de altura.
Autolib' coloca o
automóvel em uma nova era.
O sistema inaugurado em
Paris em 2011, já faz parte da história do automóvel.
Trata-se da primeira
iniciativa de car-sharing em uma grande cidade do planeta.
Traduzindo-se ao pé da
letra, o termo em português significa “compartilhamento de carro”.
Funciona assim: os interessados
em rodar com um dos carros do sistema Autolib' poderão aderir a ele com
pagamentos anuais, semanais ou diários, desde que tenham carteira de motorista,
documentos de identidade e cartão de crédito.
Dependendo da fórmula
escolhida, pagarão de 5 a 7 euros a cada meia hora de utiliztuada a quilômetros
de distância, desde que em Paris ou em outra cidade da região que também
participe do projeto (assim como acontece com as bicicletas do Vélib).
No Bairro Latino podemos
encontrar monumentos tão importante como o Panteão, para além de muitos cafés,
restaurantes e livrarias.
Muito pertinho da Notre
Dame fica o café Panis, principal reduto dos escritores que sempre estão
na livraria Shakespeare & amp; Co.
Em companhia de uma
xícara de café, a alma do Panis é reforçada com uma pequena
biblioteca.
Square René Viviani-Montebello, no Quartier
Latin
tem uma localização é ótima pois a
Notre-Dame fica “quase” em frente, do outro lado do Sena.
Abriga a árvore mais
velha de Paris, uma Robinia (Robinier), também conhecida como falsa Acácia. O
nome vem de Jean Robin (1550-1629), uma espécie de farmacêutico do rei, que
trouxe as primeiras mudas dos EUA e as plantou em um viveiro na Île de la Cité.
No centro do jardim, há
uma bela escultura-fonte, em bronze, (não tem mais água) em homenagem a
Saint-Julien-Le-Pauvre, que faz um conjunto com os arcos repletos de
rosas vermelhas, da espécie conhecida como Red Parfum, que ficam ao redor.
A majestosa catedral
de Notre-Dame, cuja pedra inaugural é datada de 1163 é uma das mais
importantes catedrais do estilo gótico primitivo francês, (auge do
desenvolvimento artístico da idade média) ficando no local de um antigo templo
romano levando 170 anos para ficar pronta e continua intacta mesmo passando por
revoluções e guerras.
Não saberia descrever tamanho esplendor e a emoção sentida. Espero que imagens possam dar pelo menos uma pálida ideia
Depois de todo esse encantamento não
poderíamos deixar de passear em Paris
com os barcos que sobem e descem o
rio Sena,
há mais
de 60 anos,os bateaux-mouches
(em francês barco-mosca)
O rio Sena tem suas margens listadas como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, passando sob
pontes históricas como a Alexandre III e a Pont Neuf - a Ponte Nova, que,
aliás, é a mais antiga da cidade.
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