terça-feira, 27 de abril de 2010

Alma estranha esta que abrigo,




CONFUSÃO 


Alma estranha esta que abrigo,
esta que o Acaso me deu,
tem tantas almas consigo
que eu nem sei bem quem sou eu.
Jamais na Vida consigo
ter de mim o que é só meu;
Para supremo castigo,
eu sou meu próprio Proteu.
De instante a instante, a me olhar,
sinto, num pesar profundo,
a alma a mudar... a mudar..
Parece que estão, assim,
todas as almas do Mundo,
lutando dentro de mim... 
Raul de Leoni

2 comentários:

Patrícia Vicensotti disse...

Que lindo isso :)

Martha,suas postagens sempre me fazendo pensar...
Amo estar aqui!
Beijos amiga!

Martha Helena disse...

Patty, eu amo que tu venha...compartilhar é o que mais quero!
Mil beijos e obrigada pelo carinho