sexta-feira, 29 de julho de 2016

deixar ir o que já está carcomido não é sinal de covardia, e sim de coragem.





Arte de Abbott Fuller Graves.

Precisamos desenvolver nossa “escuta interior” e através da nossa capacidade de compreensão, termos lucidez e sensibilidade para aceitarmos que algo já se deteriorou. A partir dessa percepção, é possível nos reposicionarmos e nos readaptarmos para darmos boas vindas ao “novo”, com suas infinitas possibilidades.
Precisamos nos desvencilhar do que se deteriorou, seguir adiante e confiar na generosidade da vida.
Quando nos deparamos com algumas circunstâncias, vislumbramos o quanto agora tudo o que foi vivido não faz mais sentido: neste momento nos damos conta que estamos em uma nova etapa de vida. A nossa maior conquista é transmutar a própria vida em constante processo de evolução e recriação de nós mesmos, colocando em pratica os valores que precisamos alimentar, nos aprimorando em todas as perspectivas e principalmente aprendendo com os erros do passado.
O fechamento de um ciclo nos oportuniza revisar, ressignificar e dar um novo sentido à própria vida, colocando em pratica um novo projeto de acordo com a nossa realidade e necessidades.
Muitas vezes não estamos vivendo, mas vivenciando uma sobrevida, e não é isto o que queremos. Queremos ter uma vida plena e de qualidade, portanto deixar ir o que já está carcomido não é sinal de covardia, e sim de coragem. Coragem para dar um novo passo. Coragem para continuar a ter fé na vida, apesar de tudo.
Bem-vindos à renovação

Soraya Rodrigues de Aragão

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