Arte de Abbott Fuller Graves.
Precisamos desenvolver nossa “escuta interior” e através da
nossa capacidade de compreensão, termos lucidez e sensibilidade para aceitarmos
que algo já se deteriorou. A partir dessa percepção, é possível nos
reposicionarmos e nos readaptarmos para darmos boas vindas ao “novo”, com suas
infinitas possibilidades.
Precisamos nos desvencilhar do que se deteriorou, seguir
adiante e confiar na generosidade da vida.
Quando nos deparamos com algumas circunstâncias,
vislumbramos o quanto agora tudo o que foi vivido não faz mais sentido: neste
momento nos damos conta que estamos em uma nova etapa de vida. A
nossa maior conquista é transmutar a própria vida em constante processo de
evolução e recriação de nós mesmos, colocando em pratica os
valores que precisamos alimentar, nos aprimorando em todas as perspectivas e
principalmente aprendendo com os erros do passado.
O fechamento de um ciclo nos oportuniza revisar,
ressignificar e dar um novo sentido à própria vida, colocando em pratica um
novo projeto de acordo com a nossa realidade e necessidades.
Muitas vezes não estamos vivendo, mas vivenciando uma
sobrevida, e não é isto o que queremos. Queremos ter uma vida
plena e de qualidade, portanto deixar ir o que já está carcomido não é sinal de
covardia, e sim de coragem. Coragem para dar um novo passo.
Coragem para continuar a ter fé na vida, apesar de tudo.
Bem-vindos à renovação
Soraya Rodrigues de Aragão
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