sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

toda vida é curta para ser pequena e morna.

Arte de Getulio Moura

As borboletas não são azuis nem o céu é cinzento.
Eu, gaivota que não tenho pouso certo,
Que rasgo o ar em busca de novos céus,
Que me arremesso contra oceanos em troca de alimento,
Sublimo as verdades absolutas,
Afirmo que a liberdade é invisível,
Só a chuva tem cheiro
Todo amor é um universo de sombras e arde!
Mas nem todo amor é vida que pulsa,
Nem toda vida que pulsa é vida
Mas toda vida é curta para ser pequena
E morna.
Adriana Monteiro de Barros



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