quinta-feira, 24 de julho de 2014

deslizamos no ar –e voamos!







 Arte de Harry Eggens


"As águias que vivem nas montanhas nos dão uma lição interessante. Elas usam uma espécie de graveto para construir os seus ninhos. Uma águia, às vezes, voa cerca de trezentos quilômetros em um só dia para encontrar um galho de pau-ferro.


Os gravetos não são somente duros conforme o nome sugere, mas também possuem espinhos que fazem com que os gravetos se encaixem com segurança, firmando o ninho na saliência de um rochedo, no alto do penhasco. Depois de construir o ninho, a águia o forra com várias camadas de folhas, penas e grama, para proteger os filhotes dos espinhos do pau-ferro.


Em seus preparativos, a águia fêmea percorre longas distâncias para assegurar a sobrevivência dos filhotes. Este interesse pela sobrevivência da ninhada vai muito além do seu nascimento. Apesar de a manifestação desse interesse sofrer mudanças.


Conforme as aguiazinhas vão crescendo, elas começam a lutar por espaço. Sua necessidade de alimento às vezes é tanta, que a mãe não pode dar o necessário. Instintivamente, ela sabe que, para sobreviver, seus filhotes terão de sair do ninho.


Para encorajar as jovens águias a sair, a mãe tira a forração do ninho para que os espinhos comecem a espetar os filhotes. Conforme as condições de vida vão ficando mais dolorosas, eles são forçados a subir na borda do ninho. Então a mãe os empurra para fora. Quando eles despencam no precipício, começam a bater as asas para segurar a queda, e acabam fazendo aquilo que é o mais natural para uma águia –elas voam!"



Moral da história:


“Dentro de nós existem recursos que só podem ser percebidos quando subimos na borda do ninho, deslizamos no ar –e voamos!”


"VOCÊ PODE ESTAR NO CAMINHO CERTO, MAS SE FICAR SENTADO ALI, VAI SER ATROPELADO." 


Will Rogers



"UM BARCO SÓ ESTÁ SEGURO NUM PORTO, MAS OS BARCOS NÃO SÃO CONSTRUÍDOS PARA ISSO." 

Will Rogers

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