domingo, 16 de março de 2014

terapia não é coisa de maluco.



Arte de Steve Delamare

"não existe uma fórmula única para a felicidade. O principal, pelo que temos estudado, é buscar o autoconhecimento. Sim, essa frase que pode soar engraçada (e te lembrar disso), parece uma das poucas unanimidades sobre a felicidade. Procurar se conhecer melhor; saber quais são seus desejos, quais são seus medos, quais são as pequenas coisas que fazem você feliz. Descobrir o que o motiva a agir como você age no dia-a-dia. Procurar pensar menos no que os outros pensam de você.

Mas como é que eu faço para encontrar esse tal autoconhecimento? Bom, com certeza você não vai poder comprar autoconhecimento na farmácia ou no seu site de downloads favorito. Uma coisa que ajudou bastante – tanto para mim, quanto para a Karin – foi a terapia. Isso mesmo: terapia, análise, aquela hora semanal que você passa com um psicólogo. No começo rola um certo preconceito do tipo: “terapia é coisa de maluco”, “eu não preciso disso, não sou doente” ou “se for pra pagar alguém pra me ouvir falar, eu vou pro bar com meus amigos”. Mas terapia não é coisa de maluco. Ela tanto pode te ajudar a resolver um problema pontual, quanto pode ser uma jornada em busca do autoconhecimento e de uma vida melhor."

Para ser feliz você deve estar vivendo o momento presente, em contato com as suas próprias necessidades, atento ao que o mundo te oferece e com uma fronteira semi permeável que te permita ser invadido pelo que te faz bem e que ao mesmo tempo te proteja daquilo que possa ser tóxico.  Sem me preocupar com as linhas, eu diria que é comer com fome, beber com sede, ter boas e diversificadas  trocas com os outros … É saber o que se deseja (e curtir o caminho em que nos arriscamos a obter a sua satisfação, um caminho com esperança e maleabilidade para aceitar o que for possível, o inesperado – que eu nem sabia que desejava) e também é desejar o que se tem e se conquistou .

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