domingo, 30 de agosto de 2009

Gosto de descrever-me. Alivia minha alma e poupa meus ouvidos

 

Descrever-se 
 Dizem que quem se descreve, se limita. Não concordo. 
Ao descrever-me, exercito o que de "humano" há em mim. 
É a oportunidade que tenho de mostrar defeitos e virtudes. Isso não é limitar-se, é praticar auto crítica. 
Gosto de descrever-me. Alivia minha alma e poupa meus ouvidos de perguntas estúpidas, como por exemplo: "Por que não disseste que tu eras assim ?" Prefiro ouvir somente: "tu já tinha me avisado..." 
Mas, a auto descrição requer que sejamos verdadeiros e honestos. 
Por isso que não tenho medo de descrever-me com tanta frequencia. 
É como se me redimisse, liberto-me assim, de desculpas hipócritas! 
Bendita sejas Tu, Auto-Crítica-Redentora!

 Ginna Gaiotti® 

Eu e minhas contradições... 
Eu só queria ter certeza de que, apesar das minhas renúncias, das minhas oscilações de humor, das minhas lágrimas, do meu sorriso, do bom senso e das loucas contradições; alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho.
 Que me veja como um ser humano que, apesar de defeituoso, completo. 
Que abusa demais dos bons sentimentos que a vida proporciona, chegando as vezes, até a acreditar neles... 
Que apesar dos sofridos anos vividos, ainda não conseguiu se desfazer da ingenuidade - tão incompreendida, ridicularizada... Criticada. 
Que esse alguém, valorize o que realmente importa: 
Que é o meu SENTIMENTO. E não brinque com ele!... 
Que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre, EU MESMA.

 Ginna Gaiotti®

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