Arte de Georgy Kurasov
Necessitamos de uma
revolução mental. Assimilar que precisamos ser e não transparecer. Importar-se
menos, cobrar-se menos. Não sou a favor do isolamento virtual, mas de
originalidade e motivações próprias. Precisamos sair às ruas do
discernimento.
Que os bons momentos
sejam criados também para a exclusividade. Que aquela foto no “Instagram” seja
a consequência e não a razão. Que dias de sol sejam vividos sem a preocupação
da “Selfie” perfeita. E daí que não seja visto? E daí que as pessoas acreditem
que sua vida é chata e sem brilho pelo simples fato do seu “Facebook” conter
poucos “check-in”.
A verdade é que ninguém
se importa de verdade. A grande maioria só quer te observar, analisar seus
erros, julgar suas palavras, tentar ao menos ter sua vida ou te diminuir em
suas mentes. Há também os fãs, aqueles que amam a imagem postada, não a
realidade.
Que a exposição nas
redes sociais sejam para dar mais vida à vida e não criar uma que não existe. E
lembre-se: a infelicidade não usa “hastegs”,ela estampa um sorriso brilhante e
se cobre com o filtro da felicidade.
Fabiano Carlos
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