Arte de Marina Dieul
“(...) o pior do que guardar coisas desnecessárias, é que
guardamos ressentimentos, raivas, ódios; lembramos as palavras ofensivas que a
sogra nos disse há 15 anos e continuamos a pensar na briga com o irmão ocorrida
na adolescência, no casamento há muito desfeito… Ao mesmo tempo que entupimos
nossas casas de coisas que não precisamos, ocupamos espaços na memória com
lembranças de desavenças passadas que já deveríamos ter esquecido.
Pergunte a você mesma: “Será
que estou guardando coisas inúteis, achando que um dia poderei precisar delas?
Acumulando papéis, documentos, caixas sem nenhuma utilidade no futuro?
Guardando roupas, sapatos, bolsas que já não uso há muito?” Mas,
principalmente, vale a pena perguntar: “Será
que guardo ressentimentos, mágoas, raivas?” Talvez a gente
deva criar um espaço dentro e fora para que as coisas novas aconteçam, não
acumular coisas velhas e inúteis, tanto materialmente como emocionalmente.
(...) limpe seus armários, gavetas, guarda-roupa, estantes.
Dê ou venda o que não tem mais utilidade para você. Esqueça a ofensa
recebida porque a pessoa que ofendeu você provavelmente já esqueceu ou nem se
tocou que você se ofendeu. Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem
enorme! Vamos lá… Mãos à obra! Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e
deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!”
Magda Raupp
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