quarta-feira, 16 de abril de 2008

a vida só é possível reinventada.

Fazendo faxina na alma, nos armários, nos pertences, encontrei rasgada e guardada a reportagem de Marie Claire de dezembro de 2001 que fala das “ mil razões para ser feliz, mas que ser feliz sem razão é o máximo.” Relendo, pois se guardei era para reler, não poderia deixar passar essa oportunidade de compartilhar. A parte que tem tudinho a ver com meu momento atual é que sou otimista assumida e só agora me reconheço legitimamewnte como tal. Reconheço que está na minha genética em ser predisposta à dita felicidade, tendo ou não motivo para ser. E isso é bom? Sei lá! O que sei é que sou. A reportagem diz que tentar ser feliz é obrigatório. Realizar é uma sorte e que a base da felicidade é o novo, a originalidade. Ela é a possibilidade de viver fora do padrão e de reinventar a vida. Quem ousa tem mais chance de ser feliz. Estou reinventando, como poetizou Cecília Meireles 


REINVENÇÃO 

A vida só é possível reinventada. 
Anda o sol pelas campinas e passeia a mão dourada pelas águas, pelas folhas... Ah! tudo bolhas que vem de fundas piscinas de ilusionismo... — mais nada. 
Mas a vida, a vida, a vida, a vida só é possível reinventada. V
em a lua, vem, retira as algemas dos meus braços. 
Projeto-me por espaços cheios da tua Figura. 
Tudo mentira! 
Mentira da lua, na noite escura.
 Não te encontro, não te alcanço... 
 Só — no tempo equilibrada, desprendo-me do balanço que além do tempo me leva. 
Só — na treva, fico: recebida e dada. 
Porque a vida, a vida, a vida, a vida só é possível reinventada. 

 [Cecília Meireles]


 Seguindo em frente, "O caminho dos contentes", com regrinhas que podem ou não ser seguidas...A escolha é de cada um.... 


Não tem estrada certa para a felicidade, mas livros de sabedoria e auto-ajuda sugerem alguns atalhos. Nem todos são tão simples de seguir, mas saber que a trilha existe é confortante. 
Selecione com cuidado o que vai entrar dentro de você: comida, música, conversas. Sinta o prazer de degustar. 
Desligue a televisão de vez em quando. 
Divirta-se Tenha coragem de abandonar o que deve ser abandonado – seja um amor, uma casa, um emprego ou um modo de pensar. 
Aproxime-se da natureza. Inclusive da sua. 
Aprenda a ganhar e a perder. Não se iluda: tudo é transitório. 
Faça amigos e cultive-os. 
O isolamento é um equívoco. 
Não se apegue demais em coisas exteriores: nesse caso, sua felicidade depende só do acaso e dos outros. Mesmo que você seja o máximo, não se leve tão a sério

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