quinta-feira, 3 de março de 2016

O amor morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença



Arte de Georgi Yordanov

“O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade.”


Fabricio Carpinejar

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