quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Que a exposição nas redes sociais sejam para dar mais vida à vida e não criar uma que não existe.



Arte de Georgy Kurasov

Necessitamos de uma revolução mental. Assimilar que precisamos ser e não transparecer. Importar-se menos, cobrar-se menos. Não sou a favor do isolamento virtual, mas de originalidade e motivações próprias. Precisamos sair às ruas do discernimento. 

Que os bons momentos sejam criados também para a exclusividade. Que aquela foto no “Instagram” seja a consequência e não a razão. Que dias de sol sejam vividos sem a preocupação da “Selfie” perfeita. E daí que não seja visto? E daí que as pessoas acreditem que sua vida é chata e sem brilho pelo simples fato do seu “Facebook” conter poucos “check-in”.

A verdade é que ninguém se importa de verdade. A grande maioria só quer te observar, analisar seus erros, julgar suas palavras, tentar ao menos ter sua vida ou te diminuir em suas mentes. Há também os fãs, aqueles que amam a imagem postada, não a realidade.

Que a exposição nas redes sociais sejam para dar mais vida à vida e não criar uma que não existe. E lembre-se: a infelicidade não usa “hastegs”,ela estampa um sorriso brilhante e se cobre com o filtro da felicidade.


Fabiano Carlos

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