Arte de David G. Paul
“(...)Falávamos das dificuldades e das alegrias dos
relacionamentos longos.(...)
não tinha do que reclamar, porém sentia muita falta de beijo
em pé.
Como assim, beijo em pé?
Depois de um tempo de convívio, explicou ela, o casal não troca mais um beijo apaixonado na cozinha, no corredor do apartamento, no meio de uma festa. É só bitoquinha quando chega em casa ou quando sai, mas beijo mesmo, “aquele”, acontece apenas quando deitados, ao dar início às preliminares. Beijo avulso, de repente, sem promessa de sexo, ou seja, um beijaço em pé, esquece.
Depois de um tempo de convívio, explicou ela, o casal não troca mais um beijo apaixonado na cozinha, no corredor do apartamento, no meio de uma festa. É só bitoquinha quando chega em casa ou quando sai, mas beijo mesmo, “aquele”, acontece apenas quando deitados, ao dar início às preliminares. Beijo avulso, de repente, sem promessa de sexo, ou seja, um beijaço em pé, esquece.
(...) Há quem considere o beijo – não o selinho, o beijo! –
uma manifestação muito íntima e imprópria para lugares públicos. Depende,
depende. Não há regras rígidas sobre o assunto, tudo é uma questão de
adequação.(...)
Martha Medeiros
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