quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

casar sem perder o entusiasmar.


Arte de  Stephanie Clair


Que fascínio que é namorar! Andar abraçadinhos a passear, beijar na boca, se acarinhar, agradar, só por agradar. O namoro é a maga fase da puberdade da relação, é quando palmilhamos a nossa mais intima e intrínseca descoberta.

É o sentimento do firmamento e a formação da convicção de que somos um par ou não. Em verdade, a corte é o tempo e o templo da contemplação. É o coração de porta aberta, como semideus da adoração, enfim, é a prefação da paixão...

O namoro é ainda, a câmara que ensaia o romantismo, que nos checa o proceder, que nos revela um ao outro, que mostra como vamos ser:
Como vamos nos portar e importar com aquela a quem vamos amar.

O ideal seria noivar sem perder o cativar e casar sem perder o entusiasmar. O namoro não devia jamais terminar: O noivar seria o namoro maduro, o casar o namoro eterno, as bodas de prata e as de ouro, seriam apenas, aniversários do namorar!

Antônio Poeta

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