Ouço lá fora a chuva, finalmente a chuva,
e recordo aqueles tempos, já distantes, da infância,
em que era natural que, no Verão, o sol queimasse
e o Inverno fosse frio.
Depois, tudo mudou ou parece que mudou
e os dias estivais renderam-se à invernia,
do mesmo modo que a límpida alegria
do menino que fui cedeu ao que hoje sou.
e recordo aqueles tempos, já distantes, da infância,
em que era natural que, no Verão, o sol queimasse
e o Inverno fosse frio.
Depois, tudo mudou ou parece que mudou
e os dias estivais renderam-se à invernia,
do mesmo modo que a límpida alegria
do menino que fui cedeu ao que hoje sou.
TORQUATO DA LUZ
Por aqui, ao contrário, ouço lá fora a chuva, de novo a chuva, e sempre a chuva, e recordo das enchentes não distantes.
Tudo mudou ou parece que mudou, não é mais natural só chover.
A gente agora, fica apreensiva com a chuva que não se rende...vem teimosa.
Chove chuva, chove sem parar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário