sábado, 18 de abril de 2009

quem não espera o bem não teme o mal

 

“As famílias felizes parecem-se todas; as famílias infelizes são infelizes cada uma à sua maneira.” 

Léon Tolstoi 


Tragédias familiares escandaliza os gaúchos. Tobias Lee Manfred Hahn, jovem de classe alta, que habitava uma residência de três pisos, numa área conhecida como Sétimo Céu – região nobre de Porto Alegre – RS,começou a morrer há sete anos. Ele usava maconha e cocaína desde a adolescência, mas quando começou o crack, a vida da família virou um inferno. Nas ruas, a comunidade assistia às humilhações que Tobias impunha aos pais. Com o crack, surgiram os crimes. Antes dos primeiros raios de sol iluminarem a manhã de Páscoa, começa o desentendimento familiar que culmina depois do almoço, dilacerando para sempre a família Hahn. A mãe de 60 anos, Flavia Costa Hahn, atirou e matou seu único filho de 24 anos que no próximo domingo, completaria 25 anos. Os pais planejavam uma festa surpresa para tentar convencê-lo, pela sexta vez, a internar-se numa clínica contra o uso de drogas. Não houve tempo... 
A empresária do setor calçadista, de Novo Hamburgo(RS), Roselani Radaeli D'Avila,45 anos, após assassinar o marido, trabalhou normalmente na empresa e foi depois rezar em uma igreja, antes de se encontrar com a irmã no apartamento desta, após levar a afilhada para um lanche, terminando por assassina-las. 
A justificativa para cometer o triplo homicídio seria financeira. A intenção da empresária era eliminar as pessoas que ela amava para não sofrerem, conforme Roselani escreveu em cerca de mais de 10 cartas deixadas para a mãe dela. A empresa do casal estaria com dívidas. 

Esses crimes realizados no seio familiar, entre pessoas unidas por laços de parentesco e de afeto, nos fazem refletir sobre a vulnerabilidade de todos nós. 
Que DEUS nos livre e guarde, mas não nos deixe cair em tentação de negligenciar nossa responsabilidade frente àqueles que estão em desespero. Vale lembrar, que a percepção do mundo é diferente para cada um de nós e esse relato não é para julgamento. É simplesmente um lamento. Lamento pelos vícios, seje ele álcool, maconha, crack, ostentação, poder ou dinheiro. 

 “Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal” 

Maquiavel

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