Será que os alienígenas realmente abduzem as pessoas e fazem experimentos com elas?
As histórias de abduzidos são absolutamente semelhantes:
“ Muitas pessoas se lembram de ficar banhadas em luz e de se sentir paralisadas. Depois, há a sensação de serem transportadas em um raio de luz até a nave espacial alienígena. Elas descrevem uma sala de exames em que seu corpo é analisado, investigado e estudado de vários modos. Muitos dizem que seu esperma ou óvulos foram removidos e usados para produzir prole humano-alienígena, que algumas pessoas dizem ter encontrado quando retornaram à nave posteriormente. "
Definitivamente: Não é meu caso!
Não tenho lembranças e nem me imagino nesta situação.
O que está acontecendo comigo é que estou me achando “estranha” de mim mesma.
Sem notar alienígenas, sem mais nem menos, eis que surge momentos calmaria de uma vida intensa...
Quietude!!!!...
“[...E é nessa quietude,
Que eu me deparo
Com a verdade absoluta;
O real sentido da existência:
Na vida, o amor é a essência!”[...]
[Ângela Conde]
Minha vida está assim, sem pressa, sem exigências, serena e tranqüila na superfície, os tambores deixaram de tocar frenéticamente , mas estou bem. Diferente, mas bem.
Se me contassem eu não acreditaria!
Sempre fui over!
Barulhenta e "alarmenta"[desde criança ouvi dizer: Que alarmenta!
As pilhas tinham que ser “duracell”...e estou me contentando com outras quaisquer....
Estou sentindo Clarice...
“Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.”
[Clarice Lispector]
Não seria eu, a MARTHA HELENA, se não fosse tentar buscar respostas.
O livro "O Mal-Estar de uma Civilização", uma análise sobre a felicidade humana, de Sigmund Freud, relata que o propósito e intenção do homem é obter a felicidade,que queremos ser felizes e assim permanecer.
Estou temendo estar sofrendo da “felicidade da quietetude”, onde a satisfação não é abandonada, mas protegida . Uma tentativa de recriar o mundo, adequação...afastamento
Por outro lado, menos trágico, Fernando Pessoa como Bernardo Soares ,no LIVRO DO DESASSOSSEGO...me Sossega....
"Viver é ser outro. Nem sentir é possível, se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir - é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida. Apagar tudo do quadro de um dia para outro, ser novo com cada nova madrugada, numa revirgindade perpétua de emoção - isto, e só isto, vale a pena ser ou ter, para ser ou ter o que imperfeitamente somos."
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